Às vezes é melhor deixar o barco correr
Às vezes é melhor não ter o que dizer
Às vezes é melhor não confiar em alguém
Às vezes pode ser um risco a correr...
Sabe aquelas horas que são eternidade
Que trazem só distâncias e nunca a verdade
Sabe aquele medo que não pede licença
Que te soca dormindo, sem tempo de ter reação?
Às vezes é melhor se esconder
Mas como então viver e aprender sem se machucar?
Às vezes eu não quero parar de acreditar
Às vezes da uma vontade louca de parar
Às vezes eu me sinto livre e quero ir pro mar
Às vezes eu não quero nem mesmo pensar...
Catedral
Esse poema vai no mesmo pensamento de Oswaldo Montenegro, quando o mesmo escreveu aquele texto "metade". São dois "eu's" ou muitos "eu's"? O que realmente desejamos? Nessa mistura de quereres, de sentimentos, vemos que nenhum dia é igual ao outro, por mais que esteja tudo do mesmo jeito. Um dia estamos alegre pelas mudanças, outro dia estamos depressivos pelas coisas que mudaram. mas tudo isso faz parte da vida, do sentido que ela nos traz.
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