MENSAGEM

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

os poucos anos que me restam


Encaro os poucos anos que me restam no esforço de ser cândido nas dores, despretensioso na alegria, íntegro diante do espelho e em paz com Deus. Encho as mãos com as sementes da beirada de campos nunca joeirados, e caminho. Não sei se terei forças de espalhá-las por muito tempo, mas estou determinado a ir até o fim.

Sigo devagar, abraçado à Graça, mais liberto de expectativas e com menos imperativos. Ancorado na certeza de que sou amado, me construo. Projeto gastar os próximos anos em aproximar-me de mim mesmo.

ricardo gondim.