Nunca me recolho como quem tem medo de companhia, como quem se basta a si mesmo, ou como quem se acha uma estranheza no mundo. Pelo contrário, recolhendo-me conheço melhor e reconheço minha finitude, minha indigência, que me inscrevem em permanente busca, inviável no isolamento. O isolamento só tem sentido quando, em vez de negar a comunhão, a confirma como um momento seu.
Paulo Freire em A Sombra desta Mangueira.