MENSAGEM

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

uma boa reflexão


Eu encalhei meu barco nos rochedos da alma Não existe mentira igual a independência Não há demônio igual ao controle
Eu abanei as chamas vivas até minha casa pegar fogo Não há paródia igual ao poder Não há febre igual o desejo
Eu sequei o vinho das trevas até os resíduos do engano Não há droga tão forte como o orgulho Não há cegueira maior do que a arrogância
Eu parti pra cima de uma montanha com uma picareta e uma lima Não há campo minado igual a presunção Não há desejo mais mortal que a negação
Não há tiro igual a convicção Não há consciência à prova de balas Não existe força igual a fraqueza absoluta Não existe insulto como a verdade
Eu manipulei minha receita até não conseguir confiar em minha visão Não há assassino igual a conveniência Não há doença igual a omissão
Eu consertei as decisões e resisti a explicações Não há cilada igual a emoção Não há cova igual a reputação Não existe câncer igual a ambição Não há cura igual a crucificação

***(Letra de Charlie Peacock e Douglas Kaine McKelvey do album Strangelanguage)