MENSAGEM

terça-feira, 13 de julho de 2010

celebro a gratuidade de teu amor.


Ciente de que sou indigno da graça, celebro a gratuidade de teu amor. Extasiado, não consigo explicar uma divindade que ama os indignos. Mas eu testemunho o teu olhar brando; por algum motivo, absorvo um bem querer transcendental. Sinto-me acolhido quando, inquieto, choro as minhas incoerências, os meus atropelos, as minhas insensatas decisões, os meu estúpidos hábitos.


Não peço por um ponto de apoio. Nesta prece, não imagino que tudo se resolverá. Sei que não acontecerá um mudança repentina em minha história. Reconheço que no dia da minha morte, a árdua tarefa de humanizar-me ficará incompleta. Sofrerei muitos retrocessos. Porém, eu te peço que nesses retrocessos, tu me ouças quando clamar: "Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo, tem misericórdia de mim".


ricardo gondim.